Qualquer semelhança com nomes, fatos ou acontecimentos reais, não é mera coincidência!
sábado, 4 de julho de 2009
"Você teria trocado?"
Quem nunca escutou essa frase maldita? Não conheço um unico ser humano que more no Brasil que nunca tenha escutado essa 3 palavrinhas mágicas!
O que mais me deixa impressionada é que não importa quanto seja a sua conta e o valor da nota que você dá para pagá-la. Sempre irá escutar a frase.
Acontece sempre comigo e olha que sou o tipo de pessoa que NUNCA, e quero dizer NUNCA mesmo, ando com muito dinheiro na carteira. Ou seja, a probabilidade de eu querer pagar um simples expresso com uma nota de R$100 é praticamente nula. Mas mesmo assim escuto sempre. Parece um tique nervoso, um mantra, um modismo , não sei, mas que acontece, acontece!
Outro dia fui tomar um café no Starbucks, café não, um Caramel Macchiato que custa R$ 7,50. Saquei uma nota de R$20 e tive uma visão, a caixa iria me pedir alguma coisa em troca.
Bingo: " A senhora teria 50 centavos? " na hora desejei ter tido uma visão mais lucrativa, algo como os numeros da mega sena acumulada ou o número do celular do Latino ou ainda o número daquela famácia que vende remédio sem receita. Mas não, a filha da p... me pede trocado. Na hora pensei que não iria adiantar porra nenhuma porque ainda assim ela teria que me dar R$3,00 que na maioria das vezes vem em moeda. Se eu tivesse R$2,50 aí sim, adiantaria alguma coisa mas não, a filha da mãe nem sabe pedir direito.
Tudo bem, respirei fundo, deixei de lado meu mau humor matinal e procurei uma moeda na minha carteira.
Após entregá-la ela abriu a gaveta que até então estava fechada e começou a pegar meu troco.
Detalhe: no momento em que ela me pediu o trocado ela não se deu o trabalho de abrir a gaveta para ver se adiantaria alguma coisa.
Resumo, ela com a maior cara de pau do mundo se vira pra mim e diz: " É senhora, não vai adiantar muito!!" e me devolve meus 50 centavos.
Quando meu marido diz que sou grossa, que sou intolerante, que preciso ter mais paciencia com as pessoas eu quase sempre lhe dou razão, mas neste caso eu estava certa.
A essa altura meu mau humor matinal que até então estava adormecido, despertou numa fúria descomunal. Controlei minha vontade de pular o balcão e atacar a caixa, peguei meu Caramel Macchiato que estava divino e fui embora, não sem antes dizer a ela algumas verdades. Tudo muito educadamente mas deixei claro pra ela que , da próxima vez, ela deve ao menos executar a árdua tarefa de abrir a gaveta.
E quanto a mim, me resta a árdua tarefa de chamar um táxi!!
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