terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vai uma Birkin aí madame? Tá barata!

E tudo começou com essa nota publicada na coluna do maravilhoso Hermés Galvão:
"Vergonha alheia
Muito a contragosto, mas atendendo a pedidos, lá vai a nota, mais uma da série "tramas & truques": gatinha da sociedade vendeu para a amiga bolsa Hermès modelo Birkin por R$ 10 mil, menos da metade do valor de uma novinha em folha. Ótimo negócio, caso a bolsa não fosse falsificada. O que é, é. É a quintessência do luxo."

Isso foi o suficiente para me deixar curiosa e atiçar minha veia investigativa. Na verdade a minha curiosidade mórbida nem era para saber quem foi a tal espertinha que vendeu a bolsa. Minha curiosidade era pra saber quem foi a idiota que comprou, isso sim seria o grande furo jornalístico da temporada de caça as bruxas.
Recorri aos meus informantes, prometi colocá-los no PPTCF (programa de proteção as testemunhas de crimes fashion), e nada adiantou.
Semana passada cheguei próxima da verdade, minha amiga BK( as iniciais são para proteger a sua integridade fisica), foi a um evento onde se comentou o assunto mas, guess what?, a filha da mãe esqueceu o nome da pessoa. Fucking Zé Mayer ( alzheimer, para os mais íntimos).
E ja estava eu, quase desistindo quando, de repente, não mais que de repente, leio a seguinte nota na seríssima coluna Retratos da Vida:

"Está rolando um tremendo bafafá na alta sociedade carioca. Uma socialite conhecidíssima, ex de um apresentador da Globo, anda vendendo bolsas falsificadas por aí. Cássia Linhares e Daniella Sarahyba foram algumas das vítima do golpe de gente fina. Dia desses, a trambiqueira estava com 10 bolsas da exclusiva marca Hermés na mão. Cássia está possessa da vida e quer o dinheiro de volta."

Então ta, toda minha curiosidade estava de volta. Seria possível duas pessoas agirem da mesma forma em duas cidades diferentes? Ou estaria a primeira nota do Hermés Galvão falando da mesma pessoa?
Investiga daqui, investiga dali, e voilá, via twitter, conversando com 3 twitteiras de responsa, TP, PS e TC , o mistério foi desvendado. A meliante é carioca e não é a primeira vez que apronta.
Enfim, eu não estou aqui para julgá-la, longe de mim né?
Eu estou aqui para falar de quem compra.
Quem são essas pessoas que acreditam que, uma pessoa que ja mentiu sobre a verdadeira paternidade do seu filho, esteja realmente vendendo uma bolsa Hermés verdadeira.
Porque a Hermés faria isso?
Como ela conseguiu essas bolsas?
Ela foi para a França na feira de atacado só para sacoleiras de fino trato e a Hermés resolveu vendê-la?
E se a Hermés tem loja própria no Brasil qual o interessa da marca em vender para essa moça?
Alguem me explica o porque de tanta ingenuidade? para não dizer burrice simples e pura?
Ahhhhh, vou falar viu, não tenho dó desse povo que comprou não, bem feito pra elas, quiseram dar uma de esperta e se f...
Pena que não tive essa idéia antes, se eu soubesse que tinha tanta idiota disposta a pagar uma baba de dinheiro numa bolsa sem ao menos ter certeza que era vedadeira, eu teria feito.
Parava lá no cara que vende produtos de procedência duvidosa ( ja citei aqui ) , comprava um estoque básico, e ia fazer um pé de meia, viu!
Preguiça de gente mal informada!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Preparem o lenço !!

Esse filme é uma montagem do reencontro dos soldados que retornaram da guerra com seus familiares.
É lindo e emocionante!

Para começar a semana com um cala boca!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

The High Line

Voltando a falar das minhas férias, vou  contar sobre o High Line em Nova York.
É um corredor suspenso que fica onde era um viaduto de trens que foi desativado.
Em resumo, é uma passarela enorme repleta de jardins lindos , com uma extensão de mais ou menos 1 km e que vai das ruas 11 a 30 .
O lugar é lindo e durante o trajeto você tambem encontra espreguiçadeiras de madeira. Da pra deitar, ler um livro, tomar um solzinho.
Soooooo new yorker!
Pena que nos US não se pode beber nas ruas, já pensou uma cervejinha gelada com vista pro Hudson River?
Aqui nesse site você encontra toda a historia da construção e revitalização da área.
Depois de almoçar no Meetpacking, num restaurante chamado Colective, fomos andar por la. Pegamos a escada que fica ao lado do Standard Grill e subimos.
Uma delícia de passeio.
Fika a dika!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dentre os acontecimentos que ocorreram no meu fim de semana, um deles conseguiu diminuir a perfeição que era praticamente certa.
Estou falando sobre os ataques em São Conrado no Rio de Janeiro.
Eu sou apaixonada pelo Rio, amo os cariocas e acho a cidade uma das mais lindas do mundo, se não for a mais linda.
Cada vez que uma coisa assim acontece eu fico triste. Triste pela cidade, pelas pessoas e pelo país.
Eu não consigo entender a maldade humana, acho algo tão inexplicável quanto alguem gostar de pimentão.
Não vejo razão em fazer e querer o mal de alguem ou a alguem.
E da-lhe maldade, da-lhe violencia gratuita.
E eu fico pensando onde vamos parar?
Tem Copa do Mundo chegando, tem Olimpiadas e aí? vai fazer como hein?
Sitiar a cidade, colocar tanques de guerra nas ruas para proteger os turistas?
Eu tenho algumas idéias mirabolantes para acabar com toda essa violencia, mas nem ouso a falar. Seria massacrada em praça pública. Iriam me acusar de louca e apelar para os direitos humanos.
Direitos what?? humanos? ah ta, e nós somos o que hein?
E aquelas pessoas correndo desesperadas para entrar num prédio? onde estão os direitos daquelas pessoas?
Deixa eu quieta viu, vou nem escrever mais nada.
Mas que minhas idéias são boas, elas são.
Então fica assim, se alguem conhecer o secretário de segurança do Rio, manda ele me ligar tá?
Pra ele eu falo, mas só se ele prometer não contar pra ninguem que a idéia foi minha.
É satisfação garantida ou seu dinheiro de volta!!
Prometo que a Copa e as Olimpiadas serão de uma paz celestial!!
Ta pensando em trocar de carro sem perder a veia fashion?
Quer comprar um carro que seja único?
Fika a dika:

Fim de semana perfeito


Sábado teve festa aqui em casa e a laje bombou.
Era comemoração de 70 anos do meu sogro. Vieram os amigos de outrora e a família.
E bastou!!!
Eu adoro receber , adoro fazer festa aqui em casa, sempre da certo.
Todo mundo que vem aqui em casa diz que tava tudo perfeito. Não acho que isso se deva ao fato de estar tudo chic, bonito, impecável. Acho que o astral de uma casa vem principalmente daquele que esta recebendo, e isso eu tenho de sobra.
Sei deixar todo mundo a vontade e procuro sempre me cercar de gente do bem, isso sim é o verdadeiro fator X, aquele que faz a diferença em qualquer ocasião.
No sabado não foi diferente.  Vieram pessoas que meu sogro não via há anos e ele ficou super feliz.
Todo mundo se divertiu e o almoço que começou as 13 horas acabou por volta de meia noite, quando os ultimos moicanos foram embora.
Então meu fim de semana foi perfeito, porque além da festa ter sido perfeita, o domingo terminou com meu time dando um baile no São Paulo.
Quer coisa melhor pra começar a semana?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como ando sem inspiração ultimamente (tudo por culpa do frio que congelou meu cérebro) , resolvi procurar nos meus rascunhos algo que valesse a pena ser postado. Lembrei que não postei isso aqui e não acreditei. 
Acontece que a ideia de contar essa história surgiu a partir do comentário que recebi da Thati Penna nesse post aqui
Então, segue o comentário da Thati e depois a minha história.


"Bom, é tradicao na minha familia do interior nos reunirmos pra jogar vispora (bingo)...tradiçao secular mesmo...alguns cartoes, sao nomeados e datados...tipo ( dona buru, 19/03/1930) . Usamos esse mesmo material a 50 anos, mesmo cartoes...fichas...só muda o feijao pra marcar...
Enfim..somos seculares no assunto. Mas como sempre , temos visita nessas reunioes..amigos novatos q nunca ouviram falar em dois patinhos na lagoa (22), dois machados num pau só(77), um cagando outro espiando (69). Tampouco sabe o q o é cachorro , terno e mesa. Explico: Cachorro, 5 pedras marcada num cartao, terno (3 pedras numa linha ) e mesa (uma linha inteira)
Apostamos dinheiro ou prenda...nao importa...o q importa é qdo sentamos ali somos jogadores, inimgos...
Bom, comeca o jogo, alguem de responsa comeca a cantar as pedras. Nós, os seculares, marcamos uma aqui outra ali...o iniciante (a visita) comeca a marcar bem mais q gente...de repente ela fala: gente...fiz esse negocio de tres pedras na linha. Pronto, pensamento de todos: Vaca!! E la se vao todas as apostas pra ela... Depois mais duas pedras cantadas , a vaca fala : o q é mesmo 5 pedras no cartão?? Pensamento dos experientes : é o caralho, iniciante de merda!!! Bom, enfim...a iniciante entao completa a linha inteira...e conquista todo o ódio e inimizade da familia. O que antes era uma linda amizade se torna um algo de nao poder olhar na cara...
E a pessoa leva todos nossos trocados, nosso afeto e a promessa de q nunca mais pisar na nossa casa...
Viu como é facil agradar minha familia??
Quer jogar vispora???"



Depois desse comentário lembrei de uma tarde que passei no clube quando as crianças eram pequenas. Eu e minha amiga Fernanda éramos mães em tempo integral e nas horas horas vagas jogadoras de tranca. A gente jogava toda tarde tomando champagne que o marido dela, médico, ganhava dos pacientes. Quando esfriava a gente tomava vinho e teve dias que a gente tomou vinho que custava quase R$1000 a garrafa por pura ignorancia, mas que era bom era, descia redondo!!
Uma tarde fomos ao clube e levamos nosso baralho na bolsa.
Alimentamos as crias, soltamos as delinquentes no clube e nos encaminhamos para o salão de jogos .
La no salão de jogos tinham as velhinhas viciadas em tranca, daquelas velhas profissionais mesmo sabe? Eu e a Fê nos recolhemos a nossa insignificancia, pegamos uma mesa no canto do salão e fomos jogar. 
O detalhe era que, ao contrário da gente, elas não tinham baralho e tinham que esperar o bar do salão de jogos abrir, e foi aí que entramos na jogada. Elas encostaram e perguntaram se a gente não queria jogar uma rodada até elas conseguirem um baralho.
Ficamos cabreiras, argumentamos que elas eram muito boas e a gente super amadora, que a humilhação seria grande e que a gente não sabia nem as regras direito.
Não teve jeito, elas insistiram e a gente acabou cedendo.
Formamos a mesa, eu e a Fê contra a dupla das velhinhas.
Uma delas ficou de fora, sentou ao meu lado e o jogo começou.
Eu quero que vocês imaginem um massacre, uma humilhação, uma lavada. Imaginaram?
Foi exatamente isso que aconteceu. Só que fomos nós que humilhamos as velhas.
Era uma lavada atras da outra.
A gente batia enquanto as velhas não tinham canastra e todos os 3 vermelhos do jogo.
Até canastra real a gente fazia, e as velhas nem uma mísera canastra suja.
O clima ficou tenso.
Uma delas alegou que a gente tava ganhando porque a velha de fora tava me ajudando.
Não era, era sorte oura mesmo!
A velha de fora ficou brava, falou que a amiga não sabia perder.
Depois a outra velha falou que a gente tava ganhando porque a parceira dela não baixava nada e segurava jogo na mão.
Aí f.... a velhinha ficou brava, jogou as cartas na mesa e gritava que não tava escondendo nada.
Eu olhava pra Fê e as lagrimas caíam dos olhos dela de tanto que ria.
Eu não me aguentei e ria tambem, tentando ser discreta e pedindo calma para aquelas velhas loucas.
A essa altura elas ja estavam de pé enfiando o dedo uma na cara da outra, era o caos formado.
Discretamente recolhemos o baralho e pedimos desculpas pelo ocorrido.
Fomos embora fazendo xixi na calça de tanto rir.
E largamos as velhas lá, quase se estapeando.
Nunca mais voltamos naquele salão de jogos, ficamos com medo de alguma delas ter enfartado.
Poderíamos ser condenadas por homicidio culposo!





terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ian e Portland

Eu ando abandonando o blog um pouco, ando sem tempo pra postar ou talvez seja falta de inspiração.
É que quando eu volto de viagem eu tenho tanta coisa pra fazer que acabo sem tempo mesmo. Eu trago tanta tralha que até ajeitar tudo isso aqui em casa demora um pouco.
Para resumir a minha viagem e a nossa relação com o Ian, eu vou ter que falar de Portland.
Pois é, depois de Boston seguimos rumo ao Maine. A intenção era comer muita lagosta e passear pelas cidades. A agente de viagens sugeriu que a gente armasse acampamento em Portland e de lá a gente faria os passeios. No meio do caminho até Portland paramos numa cidadezinha linda chamada Kennebunkport. Dizem que o Bush pai tem casa lá mas nós não cruzamos nenhum agente do FBI pela frente. Dizem que ex presidente tem direito a segurança vitalícia e que o FBI zela pela segurança deles. Acho lindo, digno! Aliás meu sonho era ser agente do FBI, desvendar aqueles crimes todos, adoro!
Bom, depois de Kennebunkport, ADOOOOOORO repetir esse nome, seguimos pra Portland. Seria uma parada de dois dias porque o hotel era um baita resort e dava pra descansar antes de chegarmos a Nova York, porque aí, a gente não ia mais dormir né?
Coloquei Portland , Maine no Ian e lá fomos nós.
Quando chegamos na cidade coloquei o nome do hotel e nada. Coloquei o endereço do hotel. Ian não sabia, não encontrava. Xinguei Ian e chamei ele de preguiçoso e burro.
Resolvemos ligar pro hotel e o mocinho perguntou onde a gente tava. Estávamos de frente pro mar. Ele disse para seguirmos em frente que a gente daria numa ponte, antes da ponte teria uma rotatória e que era pra pegar e não atravessar a ponte.
Perfeito, la estava a ponte e, como ele havia dito, havia uma rotatória.
Nada de hotel!
Será que ele tava falando do ouro lado da ponte?
Fomos pra lá e nada!
A gente tava no lugar certo, voltamos.
Nada de hotel, ligamos de novo e ele disse que era perto de uma tal McAdam st.
Ian não conhecia, achamos que ele não gostava do Maine.
O tempo inteiro minha filha falava : "Será que não é Portland, Oregon?"
E eu com toda minha paciencia gritava: CALA BOCA PENTELHA!!
Ninguem conhecia a tal Mc Adam st.
Nem mesmo Ian.
Após rodamos por 3 horas num cú de cidade chamada Portland resolvemos chamar um amigo pelo rádio. Ele estava em frente ao computador e eu pedí que ele olhasse o endereço do tal hotel.
Ele olhou e o endereço era exatamente o que eu tinha em mãos, tava tudo certo.
O que então a gente tava fazendo de errado?
Antes de desligar a pentelha da minha filha em questão falou:
"Só por curiosidade, pergunta pra ele em qua estado fica esse hotel"
Antes que eu matasse a menina falei:
"Carlinhos, faz um favor, o endereço é em Portland certo?"
E ele : " SIM, PORTLAND OREGON "
Ok então, sem comentários!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Varios lugares e um gps chamado Ian!

E minha viagem foi ótima, aproveitamos muito e demos muita risada!
Eu adoro viajar com minha família, a gente se dá super bem, as meninas sāo super companheiras e meu marido tambem, aliás até saco para entrar em lojas ele tem. E dessa vez minha irmā foi com a gente e completou a excursão.
Primeira parada foi NY, na verdade foi so o aeroporto porque de la ja pegamos o carro e seguimos rumo a New England, uma regiāo linda que vale a pena a visita.
E la fomos nós e Ian, o gps de sotaque britanico.
Primeira parada New Port, lugar lindo repleto de mansões e uma delas da familia Vanderbilt e outra da milionaria Doris Duke, aquela cujo pai fundou a universidade homonima.
De New Port partimos para Martha's Vineyard que, apesar do nome, não tem nenhuma vinicola e eu fiquei sem entender o porque da Martha ter mentido a respeito de possuir uma vinicola.
Eu não vou ficar dando detalhes da viagem porque ninguem merece isso ne? acho que se alguem quisesse saber os detlhes dos lugares, população, atividades, passeios e etc, entraria num site especializado então resolvi apenas contar as minhas experiencias com nosso amigo e companheiro Ian, o gps de sotaque britanico.
Toda viagem nomeamos o nosso gps, ja tivemos a Regina, uma americana que nos guiou pela California em 2004. Era o auge do filme Garotas Malvadas e as meninas quiseram homenagear a Regina George.
Uma vez na Florida o gps falava espanhol, não conseguimos mudar e ela virou a Consuela, eu adorava quando ela dizia: " Siga pela rrrrunta planificada"
Voltando ao Ian, ele era perfeito, as vezes fumava um e so avisa a saída em cima da hora, mas tudo corria bem. E aí nós fomos para Boston, nosso destino após Martha's Vineyard.
Não tinha erro, era so colocar o endereço do hotel e voilá, chegaríamos!
Acontece que o hotel ficava na Arlington st, numero tal e sem o zip code, isso eu não tinha e achei que não faria falta. Lêdo engano, o cep era o diferencial para Ian.
Liguei o Ian, coloquei o endereço e nem me toquei que ele me deu 5 Arlington streets como opção, vocês acham que eu sou mulher de ficar na ultima  Arlington da lista? obvio que não, optei pela primeira e pronto.
Na estrada haviam duas placas, uma bem grande escrito BOSTON  e outra para onde o Ian nos mandou. Lembro que cheguei a comentar :"ainda bem que estamos com o Ian senão a gente ia seguir a placa BOSTON e cair no meio da cidade hein? " Todos concordaram!
Me respondam uma coisa, que tipo de gente viaja para uma cidade e ignora a placa que leva á mesma?
Nós, os Camargos!!!
Segundo o Ian, o hotel estava próximo e começamos a nos arrepender de ir para Boston. Uma cidade feia, escura, minha agente de viagem tinha aprontado e colocado a gente numa vizinhança esquisita porem tranquila.
Minhas filhas passaram a odiar Boston, acharam feio, falei que isso era porque a gente tava vindo de lugares tão lindos que depois deles qualquer cidade ficaria feia e Boston não seria excessão.
Faltando 5 minutos para nossa chegada no hotel o lugar enfeiou de vez, casas velhas, povo esquisito nas ruas, hip hop bombando nos carros que passavam. Agora era fato, Boston era um cu!
Quando viramos na Arlington St o bicho pegou, não havia a menor possibilidade de ficar naquele lugar, rua feia, lembrei daquele filme " O suspeito da rua Arlington". E chegamos ao hotel, uma casa velha com cara de assombrada.
Resolvi comentar que haviam mais 4 ruas Arlingtons e quase fui linchada.
Tentei colocar a culpa no Ian, falei que ele tava bebado afinal de contas ingles adora um pub.
Saímos voando daquele lugar, morrendo de medo de sermos assaltados, o bairro era uma boca quente desgraçada. Ian gritava, "turn around, turn around, your destination is on your right"
Eu gritava CALA BOCA IAN!!!
Como não sabiamos qual das Arlington era a nossa colocamos o Prudential Center, um shopping central que ficava perto do hotel, estavamos a 20 minutos de distancia.
Chegamos!!!  Lugar lindo, hotel maravilhoso, na esquina da Arlington com a Newbury street, a rua mais badalada de Boston, vista pro Public Garden, o Central Park de la.
Alivio geral, todo mundo amou Boston, cidade linda, bem diferente da Arlington numero 1 da nossa lista!
Mal sabia eu que o Ian ainda iria aprontar das suas nessa viagem!