Como todo mundo percebeu, eu fiz a viagem na hora certa né?
O bicho está pegando pro lado de lá e graças a Deus estamos longe.
Eu não queria falar sobre o Egito agora mas me sinto na obrigação de abrir um parêntese no diário de bordo. O Egito que eu conheci era um caldeirão em ebulição.
Uma das coisas que mais me chamou atenção lá foi a pobreza em que vive aquele povo.
É tanta pobreza que a mendicância virou profissão e, depois de uns dias por lá, você começa a achar os malabares daqui a cara da riqueza.
Era tanta gente pedindo esmola que a certa altura aquilo começou a irritar.
Era assim, você entra no banheiro e lá sempre tem uma muçulmana, essa mulher te aponta a pia ( vai que você é cega não é mesmo?), e isso é suficiente para ela te pedir esmola.
Aí você está andando com sua família e quer tirar uma foto de todos juntos, passa alguém e você pede como qualquer pessoa normal do mundo pediria e como qualquer pessoa normal no mundo tiraria certo? Errado, no Egito você tem que pagar para isso.
Ai você pega um navio para descer o Rio Nilo, o navio está parado em Luxor e de repente você escuta vozes ao longe. Abre a janela da sua cabine e lá estão eles, os egípcios em canoas gritando algo do tipo:
"Ôla ôla , senhora, 1 euro, 1 euro..."
Pois é e por aí vai...
No Vale dos Reis, um dos lugares mais maravilhosos que fomos na viagem, não pode tirar fotos. É terminantemente proibido. Se você for pego, paga uma multa absurda.
Para não cair na tentação eu deixei a máquina na van, não resistiria a fotografar a tumba de Tutankamon.
Pois bem, estamos lá na tumba do Ramses II ou quem quer que fosse e, de repente, meu marido é abordado por um dos guardas que tomam conta da tumba. Sim, o cara queria suborná-lo e, caso ele aceitasse, poderia fotografar tranquilamente o que quisesse desde que pagasse, claro.
As pessoas grudam em você, te seguram pelo braço como se você fosse o último sopro de esperança na vida miserável deles.
Não resisti e fiz todo tipo de perguntas aos guias.
O salário mínimo é algo em torno de U$60 e o custo de vida é proporcionalmente bem caro.
A corrupção no governo consegue ser pior do que a nossa, se é que isso é possível.
Quase 80% da população egípcia vive na linha da pobreza.
O dinheiro que entra no país pelo Canal de Suez ( MUITO!!!), é desviado dentro do governo e quase nunca repassado em prol do povo egípcio.
As ruas do Cairo são imundas e o trânsito é tão surrealista que eu não encontro palavras para descrever. tem que ir para saber o que é.
O carro mais visto por lá é Lada , sim aquele russo que foi sucesso no Brasil nos anos 90 e cujo sucesso durou apenas uma estação.
Enfim, não dava para continuar daquele jeito, viver daquela maneira. Tinha que se rebelar sim.
Sou a favor de todas aquelas manifestações, algo tinha que ser feito.
Apesar de tudo isso que vivi lá eu amei o Egito.
Amei visitar os templos, as pirâmides, a esfinge, as tumbas.
Tudo é divino e eu agradeço todos os dias a Deus por ter dado a minha família, a oportunidade de ter ido.
Não sei quando a paz será reestabelecida e quando o Egito voltará a fazer parte do circuito turístico mundial mas, quando isso acontecer, vão e morram de amores como eu morri.
A primeira vez que vi as pirâmides fiquei estarrecida, apaixonada. E ainda teve gente que disse que eu me decepcionaria porque, ao pé da Esfinge, havia uma Pizza Hut.
Lá vou eu levando ao pé da letra e crente que iria comer um pizza no pé da Esfinge. Não é bem assim, tudo fica num parque reservado e a Pizza Hut fica do outro lado da rua. A cidade cresceu sim, desordenada sim, mas as pirâmides estão lá, bem guardas e super bem conservadas.
Desejo que o Egito saia dessa, que o povo egípcio encontre seu caminho, que saia dessa situação absurda que se encontra e que todo mundo possa ter o mesmo prazer que eu e minha família tivemos.
Egito, amor verdadeiro, amor eterno!
As pessoas grudam em você, te seguram pelo braço como se você fosse o último sopro de esperança na vida miserável deles.
Não resisti e fiz todo tipo de perguntas aos guias.
O salário mínimo é algo em torno de U$60 e o custo de vida é proporcionalmente bem caro.
A corrupção no governo consegue ser pior do que a nossa, se é que isso é possível.
Quase 80% da população egípcia vive na linha da pobreza.
O dinheiro que entra no país pelo Canal de Suez ( MUITO!!!), é desviado dentro do governo e quase nunca repassado em prol do povo egípcio.
As ruas do Cairo são imundas e o trânsito é tão surrealista que eu não encontro palavras para descrever. tem que ir para saber o que é.
O carro mais visto por lá é Lada , sim aquele russo que foi sucesso no Brasil nos anos 90 e cujo sucesso durou apenas uma estação.
Enfim, não dava para continuar daquele jeito, viver daquela maneira. Tinha que se rebelar sim.
Sou a favor de todas aquelas manifestações, algo tinha que ser feito.
Apesar de tudo isso que vivi lá eu amei o Egito.
Amei visitar os templos, as pirâmides, a esfinge, as tumbas.
Tudo é divino e eu agradeço todos os dias a Deus por ter dado a minha família, a oportunidade de ter ido.
Não sei quando a paz será reestabelecida e quando o Egito voltará a fazer parte do circuito turístico mundial mas, quando isso acontecer, vão e morram de amores como eu morri.
A primeira vez que vi as pirâmides fiquei estarrecida, apaixonada. E ainda teve gente que disse que eu me decepcionaria porque, ao pé da Esfinge, havia uma Pizza Hut.
Lá vou eu levando ao pé da letra e crente que iria comer um pizza no pé da Esfinge. Não é bem assim, tudo fica num parque reservado e a Pizza Hut fica do outro lado da rua. A cidade cresceu sim, desordenada sim, mas as pirâmides estão lá, bem guardas e super bem conservadas.
Desejo que o Egito saia dessa, que o povo egípcio encontre seu caminho, que saia dessa situação absurda que se encontra e que todo mundo possa ter o mesmo prazer que eu e minha família tivemos.
Egito, amor verdadeiro, amor eterno!