terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vamos falar do anão?

Os nomes dessa história serão mudados para preservar a integridade dos personagens.
Isso aconteceu nos anos 80...
Duas amigas de infância, Maria e Lucia, passavam um feriadão na serra fluminense. Maria estava apaixonada por seu namorado italiano, o bello Fabrizio, e Lucia estava enamorada por um carioca safado.
O fim de semana na serra não tinha como dar errado, o carioca safado havia prometido visitar Lucia enquanto Maria estava só esperando a hora certa de telefonar para seu guapo.
Na época não existia celular e, com os meios de comunicações precários, todo e qualquer telefonema tinha que ser combinado previamente.
Ia tudo muito bom, ia tudo muito bem mas, o carioca safado não apareceu, deu bolo em Lucia. A mesma não se fez de rogada, ligou para um admirador que estava na serra e convidou o rapaz para aparecer e tomar um drink.
Convite feito, convite aceito.
Ele perguntou se poderia levar um amigo, ela concordou e achou ótimo, Maria faria sala pro amigo. Lucia não se conteve de alegria ao ouvir o ronco do motor da moto, era o estepe chegando.
Qual não foi a surpresa quando ela viu que na garupa da moto estava um anão!!!
Sim, um anão. Ou melhor, um homem estaturamente menos favorecido.
Não havia como ignorar a presença do anão, ele estava lá.
Como uma moça bem criada e educada, Maria fez sala pro anão, passou a tarde conversando com o anão, bateu altos papos com o anão.
Ela estava tão apaixonada pelo italiano que aquela paixão, de alguma maneira, a transformou numa pessoa melhor.
Conversa vai, conversa vem...
Enquanto isso a Lucia lá, trocando beijos com o estepe.
Essa é a vantagem de ser adolescente, não tem tu, vai tu mesmo!
Na hora combinada para ligar pro italiano Maria pediu licença ao anão.
Foi pro quarto, tomou banho, colocou uma roupinha confortável, deitou na cama e fez a ligacão.
Bella pra lá, bello pra cá...
Ti voglio benne pra lá, ti voglio benne pra cá....
Eis que de repente, como num passe de mágica...
A porta do armário abre, Maria leva um susto...
E um vulto pula em cima dela...
A luta que se travou a seguir foi digna de filme Borat.
O anão pulou em cima de Maria, grudou nas pernas dela como uma lagartixa gigante e não largava.
Maria berrava...
O italiano do outro lado da linha não entendia nada...
O pânico estava instalado!!!
Não lembro ao certo como Maria conseguiu se livrar do anão, nesse momento da história eu não conseguia prestar atenção, era surreal demais.
Lucia me disse que o anão ficou arrasado, ele tinha certeza que havia química entre os dois e, segundo ele, estava se sentindo pisado como um tapete .
Maria tem horror a anão, pânico. Não pode ver um que foge como o diabo foge da cruz.
Ela tem seus motivos, não da para julgar uma pessoa que é literalmente atacada por um anão.
Sei lá né?
Enfim, e assim nasceu um trauma!

11 comentários:

  1. Eike loucura.
    Realmente isso foi traumatizante.
    E eu já nem sei mais o que é real e o que é ficção neste blog. Ótimo.

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  2. hahahanhahahahhahah amiga q q é isso?
    Olha essa historia tinha q estar num desses livretos de piadas de anão, sabe? rsrsr

    Bjão
    Ri muito com teu post, Pa, como sempre!

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  3. Bom, a Pat tem historia as mais cabeludas e esquisitas possiveis essa sem duvida e do além...

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  4. Até eu ficaria traumatizada.
    Tb já tive um caso cabeludo, tenho que contar!!
    Era uma vez eu trabalhando na Varig. Estou eu no check-in quando ligam do portao de embarque pedindo para alguém ir la e acompanhar uma pessoa que tinha solicitado acompanhamento especial. Como era verao, Salvador bombando, agonia, nem passei a bola pra ninguem, levantei e fui!
    Chegando no portao me deparo com Rodrigo, um homem, deficiente mental, agarrado na pilastra dizendo que nao ia sair dali. Imediatamente pensei: me fudi!
    Consegui descolar a criatura da pilastra e teria que levar ele ao saguao de desembarque. Problema é que em SP, onde ele embarcou, ninguem colocou em Rodrgio o nome da pessoa que o pegaria no aeroporto de Salvador, qdo o perguntei o nome ele dizia varios diferentes...
    Rodrigo me chamava pelo mesmo nome da comissaria, a farda o fazia pensar que eramos todas a mesma pessoa.
    De repente no elevador, cheio, Rodrigo pega no seu orgao sexual e grita: "quero mijarrrrrrrr!!!" Eu nao sabia se ria ou chorava... Todos dentro do elevador a rir.
    Chegando na sala da cia, a pessoa me joga la dentro fecha a porta e começa: vem gostosaaaaaa, vem!!!! Nesse momento tive certeza: me fudii!
    Rodrigo era forte, agarrava de ca e de la, e eu desesperada.
    Bom para concluir, por sorte minha um colega fortao tinha vindo a sala pegar um cadeira de rodas, viu a situação e ativou os seus super poderes. Ufaaaaa...
    Eu termino essa historia toda borrada, descabelada e desesperadaaaaaa!! Mas fisicamente sem danos, e mentalmente sem traumas kkk (obrigada Beto!!).

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  5. hahahahahahahha adorei tanto a história do anão qto a do Rodrigo!!!! bjks

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  6. Ahahahahaha! gataaa q chaaaaatooo!!
    Quando eu li "a porta do amrmária se abrindo", não pensei em filme do Borat noonn.. pensei logo em O Brinquedo Assassino!!! Passaaadooo! Tenho pavor! super iria associar uma coisa com a outra.. principalmente se o tal anão tivesse vestido com um macacão jeans, uma camiseta listrada e fosse ruivo! hahahahaahahhahaa

    mas tb tenho que admitir que o depoimento da Brenda tb arrasou!!! Situação chata mesmooo! rsrs

    Bjoooon e depois passa no meu blog, estou começando a postar as minhas peripécias marítimas!

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  7. Venho por meio desta informar que por qq quantia ou outro tipo de suborno vantajoso passo os nomes completos e verdadeiros dos protagonistas !
    A gerência

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  8. Hahaha !!! Brinquedo assassino !!!! Di !!! Fiz xixi na calça !!! E a historia da Brenda ... Muito boa !!!! Qualquer dia conto a minha do punheteiro da Mello Alves !!!! Bjs

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  9. Só não me diga que o tempo passou, e o anão virou cantor sertanejo, mas especificamente, o Solimões, da dupla Rio Negro & Solimões. Pois, quando imagino a cena, só consigo imaginar o anão com a cara desse cantor.
    Mas, olha, o que sua amiga passou foi light perto da barra que a Brenda enfrentou. Eu estou rindo muito com as duas histórias.
    Bjs

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  10. A historia da Brenda eh muuuuuito boa hahahaha

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  11. Pat ontem estava contando esta historia sua a marido, fomos a Napoli comer Pizza e quando estavamos na auto-estrada voltando pra casa, havia uma fila de avioes no ceu, coisa incrivel, dai marido lembrou de Rodrigo, e isso puxou a sua historia, a unica coisa q ele disse foi: coitado do Italiano do outro lado do fone, deve ter entrado em panico. Pode?
    kkkk
    Bjos meninas!

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