segunda-feira, 12 de abril de 2010

Adotar é o novo nude

Minha amiga new yorker Bia me contou que por lá tá todo mundo adotando.
Ontem, domingo de sol, ela foi passear no Central Park e o que realmente a chamou atenção foi a quantidade de casais com crianças de raças diferentes das suas.
Eram casais homo e heterossexuais com crianças loiras, negras, orientais , enfim...
Acho o máximo adotar, acho realmente um ato de amor incomensurável.
O que me deixa com medo é das pessoas começarem a deturpar o ato.
Uma vez conheci uma moça linda, super fértil que, após ter seu primeiro filho, cogitava adotar 2 menininhas chinesas, ela achava simplesmente o máximo. Ela ja tinha até os nomes, um delas lembro que se chamaria Mia.
Essa semana fiquei chocada com a história da criança russa que foi devolvida pela mãe americana.
O menino de 7 anos foi colocado dentro de um avião rumo a Moscou com um bilhete que dizia entre outras coisas, que ele " era mentalmente instável, violento e tem questões psicopáticas" ainda segundo o bilhete, ela estava fazendo isso pela "segurança da familia e dos amigos".
Como assim??? para tudo!!!
O menino era o anti-cristo? filho do demo?
Onde estamos??
Acho que adotar é coisa séria, vez ou outra ouvimos casos de crianças que são devolvidas aos orfanatos porque o casal se separou ou não se adaptou ao novo membro da familia.
No intuito de imitar celebridades essas pessoas não pensam nas consequencias dos seus atos. Só pensam em desfilar com seu mais novo "objeto" de conquista e fazer a linha cool!!!
Que vergonha!!
Depois desse episódio da criança russa, o governo suspendeu as adoções até a  investigação estar concluída, ou seja, quem mais saiu prejudicado foram as crianças e os casais que realmente têm uma boa intenção.
Juro que tem coisas que me deixa triste, mexer com crianças é uma delas.
Pronto falei!!
Vou chamar um táxi!!!

4 comentários:

  1. Eu vou adotar algum vendedor da Osklen na Oscar Freire. QQ um. Vou entrar e aquele que malhar comigo primeiro vai ser adotado!!!
    Seu post me incentivou!!!
    hahahhahah

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  2. tb to com vc, me revolta estorias tristes que envolvem crianças, inclusive em filmes, evito assisti-los.
    eu adoro criança pretinha, até adotaria, contanto que nao parecesse com o sobrinho da Helena....

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  3. Isso que vc abordou de uma maneira leve, é muito sério mesmo! Belo texto.
    Bj
    Dani

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  4. Eu concordo em parte, o caso da criança russa foi muito triste mesmo.
    Eu posso engravidar a qualquer momento, mas prefiro adotar e não acho que isso seja ruim, há pessoas que preferem adotar e ponto. A Paula adotou o Davi nas mesmas condições e é um exemplo de mãe(adotiva ou não), acredito que eu tenho o direito de escolher.
    bj
    http://www.formspring.me/paulaabreu link da Paula que está escrevendo um livro pro filho.

    PS. eu não entendi o que a Ester disse.

    Viviane Martins

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