segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Domingo violento!

E a segunda chegou sem eu ter feito absolutamente nada além de comer e beber no fim de semana. Acho que fiquei envolvida com a virada cultural e resolví fazer eu mesma a minha virada alcoólica e gastronomica.
Começou na sexta com happy hour com as amigas, almoço com amigos de fora no sábado e a noite rolou uma festinha baiana chamada Dendê Experience. Muito boa por sinal, comí um acarajé super light e tomei várias cervejas.
Aí que no domingão cedo toca a campanhia da minha casa, achei que fosse o Bento, ele passeia com as minhas cachorras nos finais de semana. Eu sei que ele fica com a chave mas pode ter esquecido de pegar. A cabeça tava doendo,o gosto de cabo de guarda chuva na boca e nesse momento eu tive a nítida certeza que não existe vida após a ressaca.
Para completar não era o Bento, eram pessoas querendo "levar à minha casa, uma palavra amiga nesse mundo tão conturbado e violento." Prefiro não revelar a que religião eles pertenciam, isso pode me trazer problemas futuros e represálias em forma de prece.
Agora me digam, o que uma pessoa que toca a sua campanhia num domingo as 9 da manhã espera receber em troca? Uma palavra de carinho? um cafezinho passado na hora? um pãozinho saído do forno?
Não. Essa pessoa não pode esperar nada além de violencia e palavras de baixo calão!!!
E foi justamente isso que elas receberam!!
Não foi a primeira vez que fui vitima dessa turma. Há 2 anos atrás eles tocaram um pouco mais cedo, tipo 8 da manhã e me disseram que vieram falar sobre a violencia. Eu deixei bem claro que violencia eles iam ver o que era se ousassem tocar de novo na minha casa.
Mas eles são em muitos, vários grupos que saem aos domingos tentando deixar o mundo menos violento. Provavelmente esse grupo de domingo passado estava desavisado, não sabia que naquela casa havia uma mulher louca e violenta.
Enfim, botei todo mundo pra correr e ainda mandei avisar aos comparsas. Da próxima vez que tocarem não sei o que sou capaz de fazer.
Quanto a eles, chamaram um táxi, rapidinho!!

3 comentários:

  1. nossa Pat...sabe uma coisa q nao entendo ai em SP? A quantidade de casas...isso, aqui no Rio ou se mora em apt, ou em apt....Dai vc conta q ainda por cima abre a porta??? Gente, isso pra mim é tão distante (quer dizer, na novela da globo nunca se sabe quem ta apertando a campanhia)... Aqui alem do porteiro anunciar quem ta subindo, eu olho no olho magico ainda pergunto quem é, pra cumprir todas as etapas de segurança!
    Se esse povo bate aqui, meu neura-dar ja ia detectar uma arma dentro biblia, uma granada no bolso do terno...enfim, uma dose a mais de rivotril no meu dia!!

    Bjssss

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  2. Thati, não se preocupe, todas essas trocas de amabilidades trocadas entre eu e o grupo foram via interfone. Eu sou paranóica e só abro a porta após conferir a digital do visitante. É mais fácil entrar nos USA com uma bomba do que aqui em casa, tudo devido ao meu panico de ladrão.

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  3. oi Lindona, tudo bem?
    Meu..... nada pior que isso. Não somos mais os índios da época de Cabral pra quererem nos catequisar a qualquer custo..... mas bom senso é um item em falta no merdaco, fazer o que?!
    Vamos chamar um taxi pra essa gente!!!!

    bjs

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